Quando chegar

Como podes bela flor,
adentrar em minha vida de modo tão sorrateiro?
Com teu perfume, embriaga as minhas emoções.
Com teu encanto, alegra meu coração.

De modo inexplicável, te encontrei pelos caminhos tortuosos da vida.
Vós, prestes a murchar sem ter alguém para te regar.
Mais nosso encontro não foi por acaso, regar-te-ei todos os dias
Até suas belas pétalas revigorarem.

Mesmo que inda estejas em processo de recuperação
Sua fragrância magnifica exala um poder indescritível
Sua transformação ocorrerá
Sua essência mais bela ficará.

Não te aflijas bela flor
Estarei sempre ao seu lado
Haverá dissabores, desgostos e contrariedade
Mais sempre haverá amor
Para manter a alegria e a serenidade.

Madre Paulina

Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa brasileira, foi canonizada em 2002, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina.

Na segunda metade do século XIX vários padres italianos, integrantes da Companhia de Jesus, já estavam instalados no Brasil. Em Santa Catarina, diversas vilas foram surgindo com os nomes das cidades italianas, como Nova Trento, Vigolo, Bezenello, Valsugana, entre outras.

Paulina estava com apenas 10 anos de idade quando sua família emigrou para o Brasil, fugindo da grave crise econômica e das doenças contagiosas que assolavam a Itália. Se estabeleceram em Santa Catarina, na região de Nova Trento, no vilarejo de Vigolo.

Ainda menina, Paulina era vista com frequência, junto com sua amiga Virgínia Nicolodi, orando na capelinha de madeira, instalada em Vigolo, dedicada a São Jorge. Com 12 anos, fez sua primeira comunhão.

O padre Servanzi, responsável pela evangelização dos moradores da região, designou Paulina para lecionar o catecismo para as crianças, cuidar da capela e buscar ajuda para as pessoas doentes. Aos poucos, Paulina começou a ser reconhecida pelo seu trabalho, pois, junto com a amiga, estava sempre dedicada à caridade ajudando todas as pessoas necessitadas e já havia formado um grupo que lhe ajudava a cumprir sua missão.

Em 1887, Paulina ficou órfã de mãe e cuidou de sua família e continuou se dedicando aos doentes e aos trabalhos da igreja. Paulina contou que teve três sonhos nos quais Nossa Senhora lhe incentivou a continuar com sua obra de caridade e que fundasse um hospital para cuidar dos doentes.

Com a ajuda de seu pai e de outras pessoas, Paulina conseguiu um terreno e deu início à construção de uma casa de madeira para instalar um hospital para cuidar dos doentes.

No dia 12 de julho de 1890 foi então fundada a obra de Madre Paulina, que em agosto de 1895, recebeu a aprovação do Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros. Em dezembro do mesmo ano, Paulina e as amigas Virgínia e Tereza fizeram os votos religiosos na Congregação. Anábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

A Congregação começou na extrema pobreza, mas muitas jovens ingressaram no projeto. As Irmãs, além de cuidar dos doentes, dos órfãos e dos trabalhos da paróquia começaram uma pequena indústria de seda para sobreviver e manter as obras de caridade.

Em 1903, Irmã Paulina foi eleita Superiora Geral e recebeu o nome de Madre Paulina. Depois da fundação das casas de Nova Trento e Vígolo, ela foi estender seu trabalho em São Paulo, seguindo o conselho do padre Luigi Maria Rossi, que era Pároco de Nova Trento desde 1895 e naquele ano havia sido nomeado Superior da Residência de São Paulo.

Pouco tempo depois, na colina do Ipiranga junto a uma Capela ali existente, Madre Paulina iniciou a obra da “Sagrada Família” para abrigar os filhos dos antigos escravo e suas famílias.

Em 1909, Madre Paulina passou a ser perseguida e caluniada e foi obrigada a deixar o cargo de Superiora Geral e foi viver na casa por ela fundada em Bragança Paulista.

Em 1918, Madre Paulina foi chamada de volta à Casa Geral em São Paulo e finalmente seu trabalho foi reconhecido. Passou a viver entre as novas irmãs e servir de exemplo às jovens vocações da Congregação, que desde 1909 assumira o nome de “Irmãzinhas da Imaculada Conceição”. Viveu 33 anos como simples religiosa.

Madre Paulina era diabética e passou um grande sofrimento e em um período de quatro anos, ela teve seu braço direito amputado e ficou cega, falecendo em Ipiranga, São Paulo, no dia 9 de julho de 1942. Após a beatificação de Madre Paulina, um grande número de pessoas começou a visitar Nova Trento, cidade onde Irmã Paulina começou seu trabalho.

Em 18 de outubro de 1901, Madre Paulina foi beatificada pelo Papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina. Em 19 de maio de 2002, Madre Paulina foi canonizada pelo Papa João Paulo II, se tornando a primeira santa brasileira. Recebeu o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

Fonte: ebiografia.com

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Luiz Carlos Bernardes, mineiro nascido na cidade de Campanha em 1958  e já campeão do mundo. Alguém que gosta de artes principalmente literatura. Duas filhas lindas e sempre fontes de inspiração.

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Ler, a arte de descobrir aos pouquinhos.

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