Inda te trago no peito,
velho cinema “poeira”:
meia entrada com direito
de sonhar a vida inteira.
Sérgio Fonseca – Mesquita -RJ
Do cinema de meus dias
mais felizes e risonhos
restam cadeiras vazias
outrora cheias de sonhos!…
José Manuel Veloso Galvão – São Paulo-SP
Do meu cinema de outrora,
quanta saudade me vem…
foi-se o tempo e eu, agora,
sou filme velho, também!
Bessant – Pindamonhangaba -SP
Aplausos, principalmente,
ao cinema, que foi mudo,
onde os filmes, simplesmente,
sem fala… diziam tudo…
Ercy Maria Marques de Faria – Bauru-SP
No primeiro encontro, nós,
astros de um cinema mudo,
não precisamos de voz
porque o olhar nos disse tudo.
Maurício Cavalheiro – Pindamonhangaba-SP
Com cenas fortes ou não,
no cinema da memória,
o filme Recordação
vai contando a nossa história.
João Costa – Saquarema-RJ
Sei que a dois mundos me exponho
indo ao cinema, em verdade:
ao entrar, encaro o sonho;
ao sair… realidade!
Maria Helena O. Costa –Ponta Grossa-PR
Boa ou má, de guerra ou paz,
cada história, em sua essência,
é um filme sempre em cartaz
no cinema da existência.
João Costa – Saquarema-RJ
Era um cinema poeira,
mas quanta ilusão havia:
no escuro da sala inteira
o meu sonho se acendia…
Gilvan Carneiro da Silva – São Gonçalo-RJ
No cinema, em tela erguida,
há um filme que não tem preço:
o faz-de-conta da vida,
a cada novo começo!…
Mara Melini – Caicó-RN
Fonte: FALANDO DE TROVA