Poema

Deixe que o tempo lá fora espere
Venha fazer a minha cabeça
Eu quero teu cheiro grudado na pele
Eu quero a tua presença.

Dê-me teus sinais, as tuas virtudes
Minha vida de ponta cabeça.
O amor só se faz com mais atitude
Onde a dor da saudade não cresça.

Enfim, chega dos meus devaneios,
Eu sonho acordado e me prendo
No sótão do meu pesadelo
É a vida cobrando e mordendo…

Quando o sangue parece estancar
Vem logo outro baque certeiro
No coração que não quer mais pulsar
Só espalhar tua dor no terreiro.

Então, me aconchego em teus braços,
E sussurro teu nome baixinho
Te sirvo, do meu peito, um pedaço
E te amo bem devagarzinho!