Não posso fugir da verdade…
Crueldade! Amo sem vaidade.
Meu corpo intacto, padece….
Vejo-lhe distante, sinto saudade.
Nesse meu querer adormeço!
Sinto-me serva desse desejo.
Guardo n’alma infindo segredo,
Tocar-lhe e no oculto buscar.
Madrugada afora não lhe vejo.
Resignei! Finjo ser rude, forte,
De sua boca palavras sem nexo!
No meu coração tanto sentimento,
Indelével! Como não querer, almejar,
Amo-lhe, em todo momento…!