Vou de desfazer

Vou me desfazer de tudo que lembra você.

Apagar da memória qualquer pista,
deletar da minha vista a tua imagem.
Vou fazer por pura sacanagem,
até que meu coração, de você, desista.

Vou me desfazer dos teus presentes.
pertences daqueles dias felizes,
do cheiro de teu perfume,
dos arroubos de ciúmes,
quero apagar os teus deslizes.

Vou me transformar em outra pessoa,
qual soa uma velha ladainha,
acordes de um violão desafinado,
rimas de um poema mal versado,
ponto final, fim da linha.

E quando, tu te deres conta,
e perceberes que não estou ao teu alcance,
decerto há de procurar nas lembranças,
e, quem sabe, alimentar a esperança,
de ter uma última chance.

Naquele outono cinzento

Há momentos da vida que nos

Marcam e canções que

Trazem a tona momentos que

Marcaram o passado;

Eu ouço canções

Que para você são bucólicas

E lembro-me de cada detalhe

Dos meus momentos de desejos.

Lembro que te quis

Naquele outono cinzento

Quando as folhas caíam

Em direções opostas e eu

Querendo o calor de seu abraço;

Que te desenhei na minha vida

E te abracei como

O meu eterno amor;

Meu corpo hoje te deseja

E nem sequer posso ouvir

Seus passos subindo a minha escada;

A minha pele se arrepia;

Sinto que me aproximo de ti

Em cada nanossegundos

Dos meus pensamentos;

Sou a sua sacrossanta musa,

No meu casebre de madeira

A espera do toque dos seus beijos

E o perfume do seu corpo

A me embriagar.

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Lágrimas de um poeta

O verdadeiro Poeta sabe Amar.
Nunca irei massacrar minh’Alma poética
Nunca falarei com rancor sobre poesias
Carrego comigo Alma poética
Jamais deixarei de versejar Amor
Posso Amar, sonhar é usar palavras
Sei flutuar sobre as dádivas do Amor
Sei Amar as flores, pássaros e borboletas
Rasgo o meu coração de sangrar
Sou Poeta!
Carrego fardo por ser poeta….
Preciso mostrar alegria onde há tristezas
O sonho do poeta é Amar…
‘Amo com Alma porque entrego-me’
Minha Alma é intensa, de verdadeiro poeta.
Sei Amar, eu sou poeta…